Este Projeto está sendo construído pelo coração, mente e mãos de amorosos voluntários que se enriquecem com os exemplos do Mestre Woo.
Serão atividades com foco nos 05 pilares do Tai Chi Being Tao: Saúde Física, Mental, Espiritual, Ecológica e Social.
Comemorações anuais e tradicionais no decorrer de 2024:
FEVEREIRO
Abertura dos 50 anos do Being Tao Tai Chi com a Comemoração do Ano Novo Lunar/Chinês (Dragão).
MARÇO
Aniversário de 93 anos do Mestre Woo e Dia Internacional da Mulher.
ABRIL
Dia 25/04/24, quinta-feira, às 15h, no Plenário da Câmara dos Deputados, Sessão Solene em homenagem aos 50 anos do movimento liderado pelo Mestre Woo na Praça da Harmonia Universal, em Brasília, Distrito Federal e em comemoração ao Dia Mundial de Tai Chi Chuan e Chi Kung. Proposição Deputada Federal Erika Kokay.
Dia 27/04/24, sábado, das 8h às 18h, na Praça da Harmonia Universal – EQN 104-105, Asa Norte – Brasília – DF, comemoração do cinquentenário do Being Tao na PHU e do Dia Mundial de Tai Chi e Chi Kung.
Semana da Saúde e Cultura.
AGOSTO
Celebração dos 50 anos do Being Tao Tai Chi na PHU.
DEZEMBRO
Confraternização de Natal com almoço comunitário.
Realização de eventos internos e externos da ABT/PHU:
Hino dos 50 anos de Tai Chi em Brasília
Letra: Aristein Woo
Música: Ricardo Nakamura
“No coração deste Brasil,
Brotou uma linda história
Pra ser vivida por todos
Pelas mãos do Mestre Woo.
Saúde do corpo e da mente,
O espírito forte e gentil,
Vivendo em harmonia
Fazendo da terra um jardim.
Tai Chi, Baguá e Wu-xing,
E o pensamento chinês,
A nossa ciência moderna
Fundamentam nosso viver.
Being Tao, Yin-Yang, Being Tao
Na Praça da Harmonia Universal
São 50 anos plantando
A felicidade em nós!“
Documentário que traz depoimentos e o registro das atividades realizadas durante as comemorações do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung 2024, na Sessão Solene na Câmara de Deputado e na Praça da Harmonia Universal, em homenagem aos 50 anos do movimento liderado pelo Mestre Woo em Brasília.
Depoimentos:
“Mestre Woo e a mudança na minha vida
Quando anos atrás por motivos de saúde procurei fazer acupuntura com Mestre Woo, não imaginava o quanto isso impactaria na minha vida.
Como várias tentativas com a medicina alopática não trouxeram a cura esperada, resolvi experimentar acupuntura. Me indicaram Dr. Woo, conhecido por suas habilidades de cura. Marquei consulta, fui ao primeiro encontro.
O Mestre me pediu para voltar mais duas vezes. Fiz. No terceiro dia, ele me disse simplesmente: “Chega de acupuntura”. Respondi, que eu não me sentia curado ainda. A resposta curta era, que ele sabia disso, mas agora eu devia vir todo dia cedo à Praça do Taijiquan, isso iria completar meu tratamento.
Como nunca era adepto de esportes, pensava, que não me veria nunca. Graças à insistência de minha esposa, eu ia uns dias depois. Rapidamente melhorei e fiquei curado. Continuei então ir todo dia, e sem nem perceber, outra coisa acontecia. Mudei meu pensamento, comecei a gostar da prática e me tornei praticante assíduo do Taijiquan.
Não só a saúde física se consolidou, minha postura mental mudou, eu ficava mais tranquilo em todas as situações. Abri minha mente para a cultura oriental, a chinesa e também a védica. De um modo muito singelo, o Mestre, junto com as práticas de Taiji e Qigong, ensinava equilíbrio mental, paz interior, um coração aberto para o mundo.
Virei outra pessoa, graças ao Mestre.
Obrigado, Mestre Woo, o Senhor me abriu um novo caminho na vida”.
Professor Siegfried
Mestre Woo: disciplina, não formalidade.
Há uma diferença gigantesca entre formalidade e disciplina, partindo das conceituações dos termos dadas pelo dicionário e como eles são entendidos na prática diária dos falantes de português.
É muito comum ouvirmos alguém dizer que, para se praticar tai chi chuan é preciso ter muita disciplina. Até aí não haveria nenhum problema. O problema surge quando confundimos disciplina com formalidade, formalismo vazio, aquele que coloca os rituais acima da boa convivência entre as pessoas. Realmente, para praticar tai chi chuan, bem como qualquer outra atividade, é preciso ter força de vontade. É preciso ser muito disciplinado. A disciplina requerida para essa prática nada tem a ver com formalismo ou formalidade. Pelo contrário, nesse caso, a formalidade pode até atrapalhar.
Quem é avesso a um mínimo de disciplina não é a pessoa mais indicada para praticar tai chi. Mas, uma pessoa contrária a formalismos pode ser um mestre nessa arte. O formalismo, ou a formalidade, vem do exterior. Na prática do tai chi, pelo contrário, sempre ouvimos os mestres dizerem que o principal vem do interior. E o que vem do interior exige disciplina, pois só quem a tem consegue despender o esforço requerido.
O mestre Woo é altamente disciplinado. Isso pode ser visto no fato de desde mais ou menos 1974 ele ir religiosamente ao que é hoje a Praça da Harmonia Universal praticar e ensinar tai chi chuan. Todos os dias, chova ou faça sol, lá está ele, e em geral é o primeiro a chegar e um dos últimos a sair. A despeito disso, ele é uma das pessoas mais refratárias ao formalismo que conheço. Justamente por ser aberto, não impõe esse ou aquele estilo de tai chi, bem como não exige que todos os facilitadores o pratiquem exatamente como ele pratica, que sigam seu estilo. Como bom antiformalista que é, aceita todos os exercícios físicos diferentes que cada facilitador introduz. Talvez por isso mesmo a prática tenha tido continuidade por tantos anos. Se ele fosse do tipo inflexível, que valoriza a formalidade e coloca as pessoas para servirem as regras, teria desagradado muita gente e, provavelmente, não teríamos um grupo de pessoas relativamente harmonioso reunido em torno dele na PHU.
Nota: Este excerto foi tirado do capítulo 5, “Disciplina e formalidade”, do livro livro O tai chi chuan e a Praça da Harmonia Universal (Brasília: Thesaurus, 2010), de minha autoria. Infelizmente, ele está esgotado.
Professor Hildo Honório do Couto